Do meu coração eu não quero, não vou, e não consigo tirá-la.

Vinte e cinco de junho de dois mil e dez, o dia em que Daniela terminou comigo. Esse tempo passado, só confirmou ainda mais, que ela era essencial para eu viver bem. Ela em seis meses que passou por minha vida como minha namorada, conseguiu desde o primeiro dia em que a vi (dia vinte cinco de dezembro) fazer eu me apaixonar por ela. Do dia em que eu a conheci, passei apenas seis dias para eu dar o primeiro beijo naquela boca, que me seduzia ainda mais em todos os incontáveis beijos que ela me deu. Desde o primeiro beijo, ascendeu uma coisa que posso dizer com toda a certeza que nunca tive por ninguém. Era amor... Sim já havia sentido amor, antes. Mas meu amor por ela, era um amor muito além do que eu já conhecia sobre tal palavra. A cada dia que se passava, meu amor crescia mais e mais. Já era um sentimento que eu nunca poderia ter imaginado sentir por alguém. Esses seis meses eu vivi tão intensamente com ela. Que não sabia como eu havia conseguido viver dezesseis anos sem tal presença em minha vida. É totalmente impossível esquecer algo em que ela fez parte na minha vida, também é certo que eu ainda não queira esquecer nada, pois não sou tão inteligente. Só em escrever isso já me deixa tão mal. Nessas semanas que se passaram já pensei em fazer tantas coisas... Já tentei ter raiva dela... Já tentei esquecer... Já tentei imaginar o que eu poderia fazer para tê-la de volta... Todos meus pensamentos confusos, nunca me levam a uma escolha. A dúvida ainda habita meu ser.

Todos os lugares que vejo. Todas as coisas que ouço. Todas as coisas que continuam passando pela minha vida, só me fazem lembrar ela. Todos os meus pensamentos, por mais distantes e por mais que não tenha a ver com ela. Fazem-me lembrar dela. Não consigo tomar uma decisão, mesmo tendo a certeza de que a única decisão ao meu alcance é aceitar e tentar viver normalmente sem ela. Mas essa é a única escolha que no momento não consigo nem imaginar. Está bem que eu tenho todos os motivos para querer ela bem longe. Mas eu também tenho todos os motivos para querer ela bem perto. E são esses motivos que atualmente prevalecem em mim. Sobre isso não consigo, absolutamente fazer nada. O tempo não vai fazer mudar muita coisa, a não ser que para pior. Eu já não me importo, que piore, sei que sou forte, sei que não vou ficar assim pra sempre. Hoje ainda a certeza que me tem na mente de que eu farei. É a de deixar ela na escolha de toda e qualquer decisão. Isso eu sei também que é a pior coisa que eu faço. Pois se a vida é minha, quem tem que mandar nela e tomar controle de tudo, sou eu. Mas não é isso que eu quero. Eu pela falta de inteligência ainda, “vivo na espera de poder viver a vida com você!”. Mas do jeito que estou não posso continuar, mas vou. Pelo menos por enquanto. Acho que vou tentar me acostumar com o fato de que acabou, tentar só querer a felicidade dela. Mesmo com toda a situação que passara, ainda a cada dia que passa. Esse amor in-descritivo, só aumente. Mais e mais com o tempo. Não consigo ficar longe dela. Apesar de que é o que estou fazendo e conseguindo. No momento é o melhor pra mim. Estou escrevendo isso para mostrar para ela. (com certeza isso também seria a falta de inteligência).

A certeza de que o fim. Foi um fim mesmo, já é bem certeza. Mas não sei por que eu ainda vejo que pode ter uma brecha. Mesmo sabendo que não tem. Não consigo mais me entender. Hoje é dia vinte e cinco de julho, exatamente trinta dias após sair da minha vida aquela que falara que seria para sempre. O para sempre, tem tempo? Ou ela mentiu? Essas perguntas ninguém poderá me responder. Pois todos (inclusive eu) sabem que “para sempre” é coisas de filmes e histórias. Mas mesmo assim. Afirmo que para sempre levarei ela comigo. Do meu coração eu não quero, não vou, e não consigo tirá-la. Mesmo que as lembranças forem difíceis de serem recordadas, ela sempre estará no meu coração. E sempre vai rolar aquele sentimento (amor) crescendo, conforme os dias. Daniela eu te amo. Mesmo tendo todos os motivos para eu te odiar. Querendo te odiar. E te odiando muito. Eu te amo!