domingo, 15 de maio de 2011

Um sonho, que virou realidade.

Dia quatorze de maio de dois mil e onze, sábado, seis e meia, toca Breakout, Miley Cyrus no meu despertador, música que já é mesmo o toque que me desperta todos os dias.
Então acordei, passei com quase nenhuma dificuldade o alargador número dez na orelha direita, sendo que a esquerda já está há muito tempo com o número dez, então tomei banho, me arrumei, e tomei café da manhã, um pedaço de bolo de chocolate, e um copo grande de Nescau.
Estava mais ou menos frio, eu vesti uma calça preta, minha camiseta mais nova Onbongo, e minha blusa de frio mais nova também, e é claro o All Star Specialty Double Upper que havia comprado na sexta-feira.
Peguei, o ingresso, RG, RG escolar, dinheiro, cartão do banco, celular, e minha cyber-shot.
Às oito e meia eu sai de casa e fui à padaria comprar uma recarga pro meu Tim, pra poder twittar e ligar pra Jéssika, e nove horas peguei o ônibus pra Santo André.
E o lindo do meu celular já estava quase todo descarregado, em menos de uma hora fora do carregador.
Nove e cinquenta eu cheguei à Estação de Santo André, e peguei o trem logo em seguida, rumo a Estação da Luz.
As dez eu mandei uma mensagem avisando pro meu pai que já estava no trem, pois lá na Luz ele me pegaria pra me levar pro Anhembi. E ele me liga em seguida, me disse que ia tomar banho e já ia me buscar.
Cheguei à Estação da Luz às dez e meia, e esperei um tempo, e nada do meu pai chegar.
E então, uma mulher pisca pra mim, e depois de um tempinho ela vem até a mim, e fala “e aí, vamos?”, eu respondi em seguida “não, suave!”.
E depois de um tempo chega duas motos de polícia, e enquadra um bem perto de mim, ele estava com uma mochila, o fizeram tirar tudo da mochila e tal, aí eu olho pro outro lado da rua e vejo meu pai vindo, aí já atravessei e entrei no carro.
Acho que ele chegou onze e meia, então, expliquei um pouco pro meu pai onde era, e ele pediu informação para o taxista, e chegamos lá na Olavo Fontoura, muito rápido, e já vimos as faixas indicativas da Pista, e Premier, e a fila gigaaaaante. Pedi pra ele me emprestar o celular dele, e ficar com o meu, pois já havia descarregado. Então, nem pedi quarenta reais pro meu pai, pois nem deu pra ir ao caixa eletrônico tirar dinheiro, deixei minha cyber-shot lá (pois os filhos da puta da PlanMusic disse que não podia entrar com nenhum tipo de câmera, máquina, ou filmadora, sendo que no ingresso só dizia que não podia entrar com máquinas fotográficas, ou filmadoras profissionais, mas suave.) desci do carro, e parti pra procurar o final da fila, primeiro passei pela do Premier, e devia ter já mais de quinhentas pessoas lá, perguntei pra um menino se aquela era a fila do Premier, e ele falou que sim, e perguntei onde que era a da Pista, ele me falou, e eu sai...
Fui então pra onde ele falou que estava a fila da Pista, e então a encontrei, e entrei no final, acho que tinha muito mais de mil pessoas na minha frente na fila. Entrei na fila umas onze e cinquenta mais ou menos.
Eu fiquei com o celular do meu pai, e ele com o meu, ou seja, eu fiquei sem os contatos, e por muita sorte nas minhas dm (mensagens direta, do twitter), tinha o número da Jéssika, aí peguei lá e mandei uma mensagem pra ela.
Então, fiquei na fila sozinho, twittando, até que pouco menos das duas horas a Jéssika chega, me manda uma mensagem, dizendo que estava na bilheteria, e pra eu ligar pra ela. Então liguei pra ela, e não entendi nada do que ela falou, tentei explicar mais ou menos onde eu estava, e mandei uma mensagem explicando mais ou menos também onde eu estava.
E ela me encontra alguns minutos depois, e ela estava com o Victor (menino que veio na van junto com ela). E ficou melhor, não estar mais sozinho na fila.
Uns minutos antes de a Jéssica chegar, passou um carro da Globo filmando a fila, e todos começaram a gritar.
Às duas e cinquenta, a fila começa a andar... E nós entramos em um local lá e fomos divididos em várias filas, sendo que só duas era de homens e outras, acho que sete ou oito, de mulher, e ficamos umas duas horas lá, debaixo do sol, e sentado. Na fila, já conhecemos mais pessoas e ficamos conversando.
Todo helicóptero que passava, todos gritavam, achando que era a Miley, até que passou um helicóptero bem baixo, aí até eu achei que era ela, ele foi, e retornou, e voltou, e foi embora, não era ela. Até porque ela já estava em São Paulo, e chegou de limusine, como fiquei sabendo.
E então mais ou menos às cinco horas, abriram os portões, e revistaram, e passamos na catraca, e corremos, pra garantir um lugar bom. E conseguimos mesmo um lugar bom, não era tão perto do palco, pois tinha toda Pista Premier na nossa frente, mas ficamos bem perto da grade da Pista, e dava pra eu ver o palco inteiro direitinho.
E então só faltavam quatro horas para o show. E várias pessoas iam passando mal. E começavam gritar “Miley eu te amo”, e várias outras coisas.
No camarote, estavam a Lu Alone, e umas cem pessoas, e começaram a gritar “Lu Alone”, e ela acenou pra gente. A Manu Gavassi estava lá também, mas eu não a vi, e só fiquei sabendo que ela estava lá quando cheguei em casa e vi no twitter dela.
E começaram a testar as luzes, e todos gritavam. E todos em coro cantaram várias músicas. A hora não passava.
O Alison, (carioca, paparazzi, amigo da Miley) entra no palco com vestido com a camiseta do Brasil, e com uma bandeira do Brasil, e com uma câmera na mão, nos filmando. E ele fala pra todo mundo dizer “Brasil”, depois de ele dizer “Festa no”... É Festa no Brasil!!! Ele fala mais umas coisas, e sai.
E finalmente, as nove e vinte, as luzes se apaga e começa os efeitos visuais, e começa os toques, e começa o show, Miley Cyrus entra no palco.
Liberty Walk, Party In The U.S.A., Kicking and Screaming, Robot, I Love Rock N' Roll - Cherry Bomb - Bad Reputation (Joan Jett covers), Every Rose Has Its Thorn, sendo que nesse música todos ficaram segurando uma rosa no alto, e no final da música todos jogaram as rosas no palco, foi muito lindo, continuando, Obsessed, Forgiveness and Love, Fly On The Wall, 7 Things, Scars, Smells Like Teen Spirit (Nirvana cover), Can't Be Tamed, Landslide (steve Nicks Cover - Acoustic), Take Me Along, The Driveway, The Climb, See You Again, My Heart Beats For Love e Who Owns My Heart.
Foram seis trocas de roupa, sendo que todas as roupas muito lindas, e a Miley estava muito, mais muito linda.
Ela falou várias coisas, mas i don't speak english, não entendi muito do que ela falou, só que depois de todas as músicas ela falava “thankyou, i love you guys”, e falou do “Brazil”, disse que o Brasil era o motivo da turnê, falou pra acreditar nos nossos sonhos e mais coisas.

O show foi perfeito, maravilhoso, muito lindo, e muito linda, a Miley canta muito, e ao vivo, ainda melhor, sem playback, e dança muito, muito linda, melhor dia da minha vida, melhor show da minha vida.
Eu não tenho palavras pra descrever como o show foi, e o que ele representou pra mim, só consigo falar que ele foi perfeito, e inesquecível.

Depois do show, me despedi da Jéssika e do Victor, e fui com a galera que conheci lá, pra Estação do Tiete, e pegamos o metrô, e o liguei pra Roberta (minha irmã), e falei pra ela falar pro meu pai me buscar lá no Terminal Ferrazopolis, só que eu não estava entendendo ela, e nem ela me entendeu, então eu desliguei, e o celular descarregou.
Um menina desceu na Sé, e o Daivison e a Brenda, desceram na Conceição, e eu desci no Jabaquara. Depois de uns trinta minutos, o trólebus saiu, e cheguei uma e pouco lá no Ferrazópolis, liguei pra Juliana (minha outra irmã), pois eu só sei o número dela de cor, e o celular estava desligado, aí falei pra ela falar pro meu pai me buscar no Carrefour...
Então fui pro Carrefour, e quinze minutos meu pai buzina, faz o retorno, me pega, e vai pra casa.
Cheguei, entrei na internet, e fui ver se a Miley tinha twittado algo sobre o show, e se encontrava algumas fotos do show.

Sem mais.

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