domingo, 23 de janeiro de 2011

Produção de texto.

 São Bernardo do Campo, 19 de Março de 2009

Neste dia, no PEAT, (Programa de Educação do Adolescente para o Trabalho) a professora de português Sécyle, pediu para fazer uma produção de texto, sendo que no texto tinha que haver às 26 frases abaixo:

  1. Vivam os noivos
  2. José irá repetir o ano
  3. Tomara que ele volte
  4. Eu gosto de mortadela
  5. Gustavo suja menos roupa
  6. Não havia ninguém conhecido na festa
  7. Fique aqui comigo
  8. Gilberto estava mastigando uns chicletes
  9. Cheguei correndo na escola
  10. Seja muito feliz
  11. Comprei uma TV em cores
  12. O beliche quebrou
  13. Não cuspa no chão
  14. Perdi meus óculos
  15. Quero duzentos gramas de presunto
  16. Quero água mineral natural
  17. Eu vi um mendigo
  18. Silvio vai vir a pé
  19. Batata doce provoca gases
  20. Benza ó Deus... que mulher feia
  21. Ela é meio louca
  22. Vi muito papelzinho picado no chão
  23. Aqui todo ano geia
  24. A coisa está brava
  25. Vamos tomar um chope
  26. Quero um clipe

O meu texto, faltou uma frase só, que foi a 23, mas o resto do pessoal da sala também não consegui usar todas. Ainda lembro que a professora gostou muito do meu texto, e várias pessoas da sala quis ler depois também.

Eis abaixo, o texto (sem título):


José irá repetir o ano, tomara que ele volte a fazer a 8ª série. Ele é muito folgado, eu falei para ele não cuspir no chão e ele cuspiu no meu tênis, ele é meio louco eu acho. E para piorar eu vi um mendigo que queria me assaltar, por isso cheguei correndo na escola. O Silvio vai vir a pé e não vai trazer minha bicicleta, com a pressa além de eu perder meus óculos, ainda não passei na casa dele. Quando eu sai da escola eu comprei uma TV em cores, chamei uma amiga para ver a TV, eu disse para ela ficar aqui comigo e assistir um filme, deitei no beliche e depois ela deitou também, com ela do meu lado, não estava mais prestando atenção no filme, quando o clima começou a esquentar, o beliche quebrou. Ela foi embora e eu fui na padaria e pedi dez pães e duzentos gramas de presunto, eu gosto de mortadela, mas pensando na minha amiga acabei pedindo errado. Voltei para casa e peguei uma água mineral natural, pois estava com a garganta inflamada.
No dia seguinte, Gilberto estava mastigando uns chicletes e minha amiga estava com ele. Ela me disse, quero que você seja muito feliz, mas com outra pessoa, sai de perto dela e vi muito papelzinho picado no chão escrito meu nome e o dela dentro de um coração, peguei os picadinhos e fui para a sala, chamei a professora e falei que queria um clipe para juntar os picadinhos. Quando ela foi buscar, Gustavo falou, benza ó Deus... que mulher feia, ela voltou e me deu o clipe.
Acabou a aula, fui para casa, e minha mãe mandou eu lavar a roupa, eu falei pra ela mandar o Gustavo, ela disse que eu sujava mais roupa, então eu que tinha que lavar, eu falei que o Gustavo suja menos roupa porque ele só troca uma vez por semana. Lavei a roupa e comi uma batata doce.
Fui para o casamento comunitário, só que não havia ninguém conhecido na festa, encontrei minha amiga na festa e falei, vamos tomar um chope. Ela tomou e sem muito papo saiu. Ela mexe tanto com meus pensamentos que esqueci que chope e batata doce provoca gáses. Ela voltou, e começou a rolar um clima, quando ia beijar ela a coisa estava brava e fui correndo pro banheiro. Voltei aliviado, mas meio bêbado, quando de repente gritaram “Vivam os noivos”, aí eu gritei sem perceber, “Vivam nada, tomara que eles morram amanhã mesmo”.
Encontrei minha amiga e sem falar nada beijei ela.

Renato de Andrade

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